Emaús

28/07/2013 14:41

 

 
 
Um dia, naqueles tempos de HOJE, Zé Ning Uéin - o filhólogo impródigo,
 
estava a descansar seu corpo surrado pela justiça dos homens, debaixo de
 
uma frondoza arvore, depois de um duro dia de nada fazer.
 
 

Ocorreu-lhe então  um sonho patrocinado por seu homônimo filho de
 
Jacó em que uma voz dizia:
 

- Zé, oh Zé, alevanta oh Zé!  Vai, atende o meu chamado - segue e vai.

Não olhes para trás, leve o seu conhecimento, o seu amor, o seu

humor para o seu semelhante...
 
 
- Quem está falando ? - balbucia Zé em roncos flácidos.
 
- Sou EU Zé - de Zé Filho e dos Zés Pai . . . Creia em Mim
 
- Mas . . . indaga Zé - ir pra onde ? e falar o que ?  e a quem ?
 
Como vou levar meu conhecimento se NADA sei !
.
 
- Zé, oh Zé - tenha fé, acredite. Sei que você NADA sabe...
 
Mas... seu NADA para Mim é TUDO !  Não fique na dúvida entre
 
TUDO ou NADA pois, se NADA tens a perder TUDO poderás ganhar!

Não posso lhe dizer mais NADA. Isso é TUDO por enquanto.
 
 
 
Zé Ning, acordou sobressaltado, tendo ao lado um transeunte

da estrada da vida - alto, magro, cabelos longos que dócilmente

lhe oferece um pedaço de pão com café, num gesto que lhe

pareceu uma benção enquanto lhe dizia:

-Toma e come, toma e bebe...
 
 
 
E assim, Zé levantou-se de seu torpor e viu ! - Viu com os olhos

de seu coração e ouviu - ouviu a fala do espírito e andou - jogou

fora as muletas da acomodação, da ociosidade e da omissão.
 
 
E seguiu... Seguiu para o jantar em Emaús, com todo um mundo
 
 
pela frente  sem temer, nem tremer.
 
Temer o que afinal se era um Zé neto de Zé !!!

 ... ... .

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No Caminho de Emaús   (imagem Google)